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Mostrando postagens de 2011

Planetas de livre flutuação (viajando sozinhos no espaço sem estrelas) podem ser mais comum do que se pensava

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Astrônomos, incluindo um membro da equipa patrocinado pela NASA, descobriram uma nova classe de planetas do tamanho de Júpiter flutuando sozinho no escuro do espaço, longe da luz de uma estrela. A equipe acredita que estes mundos solitários eram provavelmente expulsos do desenvolvimento de sistemas planetários. A descoberta é baseada em uma pesquisa conjunta Japão-Nova Zelândia, que examinou o centro da Via Láctea em 2006 e 2007, revelando evidências para até 10 planetas flutuantes com aproximadamente a massa de Júpiter. O orbs isolados, também conhecidos como planetas órfãos, são difíceis de detectar, e tinha ido despercebido até agora. Os planetas estão localizados a uma distância média aproximada de 10.000 a 20.000 anos-luz da Terra. "Apesar de planetas flutuantes ter sido previsto, eles finalmente foram detectados, mantendo grandes implicações para a formação planetária e modelos de evolução", disse Mario Perez, do programa exoplaneta na sede da NASA em Washington. A de...

Cientistas detectam maior buraco negro descoberto até hoje

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O Very Large Telescope, telescópio do Observatório Europeu do Sul (ESO), detectou o buraco negro estelar mais distante e mais maciço (com uma massa quinze vezes maior à do Sol) descoberto até hoje. Além disso, o objecto encontra-se em interacção com uma estrela que, em pouco tempo, irá dar origem, também ela, a um buraco negro. Este buraco negro encontra-se numa galáxia espiral chamada NGC 300, situada a seis milhões anos-luz de distância. “Este é o buraco negro estelar mais distante descoberto até hoje para o qual foi possível calcular a massa. É também o primeiro que observamos fora da nossa vizinhança galáctica, o Grupo Local", diz Paul Crowther, professor de Astrofísica na Universidade de Sheffield e primeiro autor do artigo. O buraco negro tem uma “companheira”, uma estrela Wolf-Rayet, também com uma massa 20 vezes superior à do Sol. As estrelas Wolf-Rayet encontram-se no final das suas vidas e expelem a maior parte das suas camadas exteriores para o meio intere...

Cientistas detectam luz emitida por explosão de estrela há 13 bilhões de anos, quando o Universo tinha menos de 5% da sua idade atual A luz de uma est

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A luz de uma estrela que explodiu há 13 bilhões de anos chegou à Terra, estabelecendo um novo recorde do objeto astronômico mais distante já observado. As características da explosão, do tipo conhecido como erupção de raios gama, mostram que as estrelas massivas já se formavam apenas 630 milhões de anos depois da formação do Universo.. Duas equipes independentes de astrônomos mediram o redshift - alteração na forma como a frequência das ondas de luz é observada em função da velocidade relativa entre a fonte emissora e o observador - do objeto em aproximadamente 8.2. O valor implica que a explosão ocorreu quando o Universo tinha menos de 5% da sua idade atual. Até então, o mais antigo registro correspondia a um redshift de 6.96, de um evento 150 milhões de anos mais recente do que a GRB 090423. Além da simples quebra de um recorde, a idade do objeto agora descoberto abre uma janela em uma era cosmológica que não estava acessível à observação. Até então, pensava-se que a ...

Astrónomos descobrem estrela 35 vezes mais quente que o Sol

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Astrónomos da Universidade de Manchester, no Reino Unido, descobriram uma das estrelas mais quentes da galáxia, com uma temperatura superior a 200 mil graus Celsius, ou seja 35 vezes mais elevada do que a do Sol. De acordo com os cientistas do Centro de Astrofísica dessa universidade, esta é a primeira vez que a estrela, que fica na nebulosa Bug, foi observada e retratada. "Foi muito difícil de encontrar esta estrela visto que está escondida atrás de uma nuvem de pó e gelo no meio da nebulosa", referiu Albert Zijlstra, da Universidade de Manchester. Segundo o mesmo, nebulosas planetárias como a Bug formam-se quando as estrelas que estão no final da sua vida ejectam gás no espaço, tal como acontecerá ao Sol dentro de cinco biliões de anos. Cezary Szyszka, do European Southern Observatory, considera que foi uma questão de sorte o facto de terem capturado imagens dessa estrela próximo do seu ponto mais quente, pois a partir de agora, com o aproximar da sua “morte”, ...

SONDA CASSINI DETECTA OXIGÊNIO EM REIA ( UMA LUA DE SATURNO)

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A sonda espacial Cassini detectou uma atmosfera muito tênue, conhecida como exosfera, na lua Reia, de Saturno. A atmosfera contém oxigênio e dióxido de carbono. A lua Reia tem 1.528 km de diâmetro. A imagem foi captada a uma distância de aproximadamente 30.000 km. A descoberta ainda não é capaz de colocar Reia como um alvo mais interessante do que outras luas de Saturno, como Encélado, onde já foram detectados ingredientes da vida, ou Titã, onde cientistas acreditam que pode haver alguma espécie de vida. Isto porque a "atmosfera de oxigênio" é muito tênue - as medições indicam uma concentração de oxigênio 5 trilhões de vezes menor do que o oxigênio presente na atmosfera da Terra.