Supernova mais poderosa, já conhecida, foi registrada!

Segundo reportagem
da BBC a detecção da supernova aconteceu originalmente em junho do ano passado,
mas o evento foi tão gigantesco que a emissão de energia não terminou ainda.
Aliás, a explosão foi tão absurda que os cientistas explicaram que ela alcançou
um brilho 570 bilhões de vezes superior ao que o produzido pelo Sol, brilho 20
vezes mais poderoso do que 100 bilhões de estrelas de nossa Galáxia.
A supernova foi
descoberta em uma galáxia distante localizada a 3,8 bilhões de anos-luz da
Terra, e os astrônomos suspeitam que ela esteja recebendo “combustível” extra
de um objeto conhecido como Magnetar. Esse tipo de corpo celeste consiste em
uma estrela de nêutrons, ou seja, um astro supercompacto, incrivelmente denso,
muito massivo e com altíssima gravidade e que, ademais, conta com um potente
campo magnético.
As Magnetares também
giram extremamente depressa sobre os seus eixos e, no caso da que está ,
supostamente, alimentando a supernova, os cientistas calculam que ela foi
formada durante a explosão e gire cerca de mil vezes por segundo. Aliás, é
dessa forma — girando e, assim, lançando energia ao entorno — que os astrônomos
teorizam que a Magnetar está alimentando esse surpreendente evento cósmico.
Os
astrônomos acreditam que a Magnetar se encontra no centro da supernova e,
embora ela seja muito compacta, ela possui uma massa equivalente à do Sol. Além
disso, esse objeto está expelindo energia em uma área equivalente a cinco ou
seis vezes a massa da nossa estrela, e que essa energia está se expandindo a um
ritmo de 10 mil quilômetros por segundo.
Segundo os
astrônomos que fizeram a descoberta, é pouco provável que eles voltem a ver uma
supernova tão poderosa como essa novamente. Assim, a equipe está aproveitando a
oportunidade para reunir a maior quantidade possível de dados sobre o evento.
Conforme
a reportagem da BBC, essas explosões, além de fascinantes, podem nos ajudar a
entender melhor a evolução do universo. Isso porque elas não só resultam na
produção de elementos químicos, como emitem ondas de choque que provocam
perturbações pelo cosmos, os estudos sobre essa Supernova continuaram durante
as próximas semanas e até o telescópio espacial Hubble deve ser empregado nessa
tarefa.
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Visão representativa Fonte: BBC |
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